O Brasil tem hoje mais de 61 milhões de automóveis. Em 2009, passou de oitavo lugar (2007) para a quinta posição na lista dos países com maior número de veículos no mundo, atrás somente dos Estados Unidos, Japão, China e Alemanha.
As grandes cidades param em horas de pico e os prejuízos passam de R$ 35 bilhões, por ano, no que diz respeito ao consumo extra de combustíveis, acidentes, estresse e doenças, físicas e psicológicas, provocadas pelo trânsito caótico de metrópoles e cidades de grande porte.
Para agravar o problema, o trânsito brasileiro é um dos mais violentos do mundo, fazendo até seis vezes mais vítimas do que as frotas de carro da maioria dos países europeus. De acordo com o Denatran, o Brasil atingiu em 2008, a marca de 57 mil mortes por acidentes – o que equivale a 156 mortes por dia ou seis a cada hora. Um ano antes, em 2007, as mortes chegaram a 66.836, ou 183 por dia e 7,6 por hora.
Instalado o problema é preciso encontrar soluções, medidas potentes e não paliativas para tornar a relação cidade x automóvel x qualidade de vida possível e harmoniosa. Entre as medidas apontadas no livro para melhorar a gravidade do tráfego brasileiro, o trabalho aponta a retomada da bicicleta como meio de transporte, a revitalização e melhor planejamento de ruas e estradas e o uso estratégico de trens (subterrâneos e de superfície).
Confira o livro no link:
http://www.fiscaltech.com.br/o-automovel.html